DECLARAÇÃO DE INDEPENDÊNCIA
João 19:30
A declaração de independência do Brasil se deu com um gesto histórico de dom Pedro I às margens do riacho do Ipiranga na cidade de São Paulo, no dia sete de setembro de 1822. É também chamada de “O grito do Ipiranga”, onde ele declarou: INDEPENDÊNCIA OU MORTE! A partir de então, nosso país começou um processo de governança até chegar nas liberdades democráticas que conhecemos hoje. Apesar de estarmos tão desgastados com a política brasileira, não podemos negar que este é o sistema mais coerente para evitar que pessoas fiquem para sempre no poder. Embora sejamos tentados – ou não – a falar de política, estamos aproveitando a oportunidade das comemorações da Independência do Brasil, para falarmos de outra forma independência, a independência espiritual. Esta se desdobra na emocional e até mesmo intelectual.
1 – O que é dependência espiritual? – Gn 2:7
Eu não sabia que meu
espírito estava dominado por algo. Na verdade, eu nem sabia que eu não sou meu
corpo físico, que também não sou minha mente, mas sou espírito. Não aprendemos
sobre isso na família, na escola, faculdade e nem mesmo nas religiões. A grande
maioria das religiões ensinam as pessoas a “acessarem” seu espírito. Inclusive
muitas religiões cristãs e até mesmo muitas igrejas.
O único livro sagrado que explica a criação do ser humano, sendo formado pelas próprias mãos do Criador e recebendo o sopro do Todo Poderoso é a Bíblia. Quer você creia ou não, é o mais coerente, pois estas afirmações foram feitas a milhares de anos e ainda hoje, todas as descobertas científicas, nas áreas de física quântica, neurociência dentre outras, apenas confirmam o que a Bíblia já dizia, séculos antes: Somos seres espirituais. E de onde veio esse espírito? Do próprio Deus. Aleluia!
Agora,
preste atenção! Nosso corpo é constituído de água e terra. Para nos mantermos
saudáveis, precisamos ingerir água e alimentos que a terra produz. Nossa mente
é constituída de faculdades que utilizam os cinco sentidos do corpo para
desenvolver habilidades de aprendizado e convivência (andar, falar, comer
sozinhos, cheirar, ouvir, ver, escrever, ler, afeto, carinho, aceitação, amor...)
O máximo que muitos aprendem é só até aqui, e olha que já começa a ficar
complicado. Mas e agora, do que nosso espírito depende para viver? A resposta é
tão óbvia que muitos insistem em complicar. Cada parte necessita das
substâncias que foram feitas para se desenvolver. O corpo depende da água e dos
alimentos produzidos pela terra; a alma necessita de comunicação e afeto para
suprir as emoções; logo, nós dependemos do Espírito de Deus para vivermos
espiritualmente, para sermos quem fomos projetados para ser. Nós somos
espírito, temos uma alma e habitamos em um corpo.
Jesus
nos explica exatamente isso quando diz: comei da minha carne e bebei do meu
sangue! O que de mim se alimenta, por mim viverá (Jo 6:53-57).
2 – Quando nos tornamos independentes? Lc 15:13
Não há nada de errado os filhos se tornarem independentes. Pelo contrário, em nossa cultura, os pais ficam felizes quando os filhos se casam, de acordo com os princípios e valores familiares e formam sua própria família, com condições emocionais e financeiras de se manterem e de continuarem a viver em harmonia. Isso hoje está se tornando cada vez mais raro, mas acredito ainda ser o sonho da grande maioria dos pais. Essa independência é saudável. Imagine só, Adão e Eva, vivendo em plenitude e recebendo a visita do Pai todas as tardes para um bate-papo. Outra independência que é oposta à anterior, é quando o filho se torna rebelde, desobediente a ponto de ser expulso de casa ou sair por conta própria, como no caso do filho pródigo ou do primeiro casal no Éden.
Muitos desajustados, emocional e espiritualmente, chamam uma vida de rebeldia e libertinagem de independência. Mas não é preciso ir muito longe para saber que estão errados. Na verdade, são dependentes de suas escolhas mal feitas, de seu orgulho que não os deixam se arrependerem e voltar atrás. Assim é todo ser humano distante de Deus. Se alimenta de todo e qualquer “suplemento” espiritual para sobreviver, mas estão escravizados demais pelo pecado, que não os permite reconhecer que tudo o que precisam está em Deus. A independência de Deus acaba se tornando dependência do pecado.
3 – Dê o grito de independência – Mt 27:50
Os evangelhos se complementam. Em João 19:30 vimos o que Jesus bradou em Mateus 27:50. A história de independência do Brasil é a única no mundo que se assemelha ao grito de liberdade dado na cruz por Jesus. Ao gritar “Está Consumado”, Jesus fala em grego uma declaração do direito antigo que declarava quando um processo em juízo havia terminado, essa expressão é “tetelestai” (dívida paga). Logicamente, Ele morreu para que tivéssemos vida. Pagou nossas dívidas, para nos tornar livres do pecado e nos devolveu o direito de escolha. Da mesma forma que Adão e Eva eram livres e puderam escolher entre o certo e o errado, hoje, mesmo estando no erro, todos tem a opção de continuar nele ou escolher a vida eterna em Cristo Jesus. E esta oportunidade está sendo dada a todos a muitos séculos. Dê hoje mesmo seu grito de independência deste mundo e viva em Deus e para Deus.
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